sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Casulo


Casulo


Inveja infundada que sinto dos suicidas
Julgo o que não entendo
Não os vemos mais
E aparentemente cessam-se as adversidades

No que ela vai trabalhar?
Conseguiu passar no vestibular?
Ou vive em um casamento sem amor?

Só que pra arma isso não é importante
No escuro eterno há um atrativo
Para os olhos fadigados pela insônia

E eu que estou do outro lado
Sou as respostas que você esperava
Mas tenho a vida inteira pela frente
E os nossos filhos pra cuidar

Eu vim lhe trazer a esperança
Mas não tão breve
Vive intensamente e de vez em quando
Lembra de mim

Enxuga as lágrimas
Separe-as do sangue
Hoje eu te dei outra chance
E aqui é onde você renasceu



Um comentário:

  1. Caracaaaaaaa!
    isolarmos... dos nossos medPerfeito... enfim ¬¬ esse título me fez lembraar que as vezes o casulo não passa de uma forma de nos os... dos nossos problemas... de nossa realidade...
    No final... somos todos iguais... a não ser as borboletas...

    Foda demais...

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