quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

1 - Sobre o primeiro post


O primeiro post do meu blog é sobre o motivo do nome e o motivo do blog. Segue abaixo poesia de Allan Poe chamada "Um Sonho Num Sonho" (Dream Within a Dream). Trata-se de uma abordagem sobre realidade alternativa muito interessante, sobre o que se vê e do que se quer ver.
O motivo deste blog é difusão de coisas que eu gostei e coisas que pra mim acrescentaria ou pelo menos divertiria muito todos que conheço/gosto. Útil ou não tenho vontade de dividir com as pessoas meu interesse por certos assuntos, dentre eles Edgar Allan Poe, escritor Norte Americano nascido 19 de Janeiro de 1809 e falecido 40 anos depois. A leitura não é um dos hábitos predominantes no meu dia-à-dia mas quando leio Allan Poe tenho vontade de ler cada vez mais e de espalhar de modo acessível (Blog) ou contar com adaptações (minhas) as histórias fantásticas escritas por ele. Allan Poe é o escritor de textos famosos como O Corvo e O Poço e Pêndulo e outros textos menos famosos porém não menos legais.Na imagem acima vemos seu retrato na parte de baixo e elementos usualmente utilizados nos textos de Poe: Caveiras, corvos, trevas. Apesar de parecer "dark" demais, Allan Poe é irônico. Talvez triste, mas sem perder a perspicácia em descrições sobre a alma humana.
Quanto ao blog, não tenho nenhuma formação acadêmica e nenhum interesse cultural. É simplesmente um modo de difundir meus interesses e idéias. Se não concorda com opiniões aqui expressas ou encontrou informações erradas e incoerentes isso pode ser porque inventei a informação ou porque não busquei fontes adequadas. Um beijo do gordo. huehueh :D

Um sonho num sonho

Este beijo em tua fronte deponho!
Vou partir. E bem pode, quem parte,
francamente aqui vir confessar-te
que bastante razão tinhas, quando
comparaste meus dias a um sonho.
Se a esperança se vai, esvoaçando,
que me importa se é noite ou se é dia...
ente real ou visão fugidia?
De maneira qualquer fugiria.
O que vejo, o que sou e suponho
não é mais do que um sonho num sonho.

Fico em meio ao clamor, que se alteia
de uma praia, que a vaga tortura.
Minha mão grãos de areia segura
com bem força, que é de ouro essa areia.
São tão poucos! Mas, fogem-me, pelos
dedos, para a profunda água escura.
Os meus olhos se inundam de pranto.
Oh! meu Deus! E não posso retê-los,
se os aperto na mão, tanto e tanto?
Ah! meu Deus! E não posso salvar
um ao menos da fúria do mar?
O que vejo, o que sou e suponho
será apenas um sonho num sonho?


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