quinta-feira, 23 de abril de 2009

Onde nada cresce


Onde nada cresce

Eu vi o amor perder
e se o amor perde
o que pode ganhar?
Cheguei aonde nada cresce

A prisão pra nós
foi a condição
d'eu me recusar
a tocar no seu tom

e como foi assim
e o amor não pode superar
não há mais o que vai nos libertar

Entretanto, de onde nada cresce
eu rascunho poesia
como quem planta sementes


Lucas Araujo

2 comentários:

  1. Rapaz, rapaz..vida de poeta é duro, só se é reconhecido depois de 100 anos de sua morte.

    Soneto do nada.

    ResponderExcluir
  2. É belo....sentimentalismo a flor-da-pele....^^

    ResponderExcluir